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Freguesia do Carregado

Uma Terra
de Encontros

Nó central de eixos viários, desde os primórdios. 1.º troço de caminhos de ferro (Lisboa – Carregado), cruzamento da Estrada Real Lisboa – Caldas da Rainha e Lisboa – Santarém, bem como pólo fluvial importante através do rio Tejo, desde Lisboa às Portas de Ródão, o Carregado continua hoje, na rodovia, a sua tradição de nó central das linhas viárias que cruzam o País. 

Para consultar:

Nó do Carregado

Marco da Mala Posta

Igreja Matriz do Carregado

Alguns dados históricos…

Mala-Posta

Centro de comunicações por excelência o Carregado assumiu desde há séculos, um papel histórico-geográfico, como porto fluvial, estação ferroviária e centro viário de ligação com o Norte do País. Desde a idade média, coloca-se como ponto estratégico e passagem obrigatória que aqui faziam as galeras e os almocreves que, entre a Vala do Carregado e o Alto Concelho de Alenquer, escoavam toda a produção artesanal e agrícola da região. Entre 1758 e 1855 passaram na localidade as carreiras diárias da mala posta entre Lisboa, Caldas da Rainha e Coimbra.

Em 1 de Setembro de 1850 foi iniciada a construção da Estrada Real entre Lisboa e Caldas da Rainha passando por Carregado, Alenquer e Ota. A primeira carreira regular da Mala-Posta em Portugal confere ao Carregado o lugar da mais importante estação de apoio aos serviços regulares desta carreira entre Lisboa e Caldas da Rainha, que funcionou até 1864.

De notar que o marco existente no Carregado tem inscrito numa das faces: ESTRADA QUE / VEM DAS CAL/DAS DA/RAINHA e noutra das faces : ESTRADA QUE / SE DERIGE / A SANTARÉM / ANNO DE 1788, o que nos leva a crer que esta estrada possivelmente construída em cima de antigos caminhos romanos já funcionava muito antes de 1850.

A 28 de Maio de 1855 inaugurou-se a carreira diária, da Mala-Posta entre o Carregado e Coimbra. Os passageiros e o correio saíam de Lisboa numa barca da Companhia de Barcos e Vapores do Tejo, seguiam até ao cais da Vala do Carregado, donde partia a deligência ao meio dia. À mesma hora da partida do Carregado, saía de Coimbra uma outra deligência que chegava á estação da Vala do Carregado cerca das 11 horas da noite. A partir de 1859, esta carreira alargou o seu trajecto e passou a ligar Lisboa ao Porto. Nesta deligência de 6 lugares, puxada por 4 cavalos, o preço de uma passagem entre o Carregado e Ota, com direito a 33 arráteis de bagagem (cerca de 15 Kg) era de 720 réis em primeira classe e 480 em segunda.

Heráldica e Simbologia

Esquartelada de branco e negro, cordões e borlas de prata e negro. Haste e lança de ouro.

Escudo verde, aspa de negro, filetada de prata, ao centro um marco de caminhos de prata e em baixo um diminuto de coticas ondadas de prata e azul. Coroa mural de quatro torres de prata e listel branco com a legenda de “Carregado”, a negro e em maiúsculas.

Para representar a agricultura, por ser historicamente uma zona de propriedade agrícola.

A Freguesia do Carregado constitui de longa data um nó importante de vias de comunicação do País. De Lisboa se partia por via fluvial ou terrestre até ao Carregado e daí partiam as estradas reais para Leiria, Coimbra e Porto e a de Santarém, Abrantes e Beira Alta. A aspa de negro pretende simbolizar o cruzamento de estradas.

É de registar que em toda esta área e único no país, se encontram os marcos de caminhos, rigorosamente copiados e expostos no museu dos C.T.T.

Representa o rio Tejo, limitação da freguesia e como já se descreveu, via de comunicação importante.

Alguns dados históricos…

O Comboio

Em 28 de Outubro de 1856, inaugurou-se o caminho de ferro de Portugal, com a 1ª linha férrea de Lisboa ao Carregado. Desta inauguração transcrevemos uma passagem do livro de memórias da Marquesa de Rio Maior (que à data era ainda criança):

Vou narrar o que me lembra do solene dia da inauguração que, enfim, chegou. Minha mãe não quis ir ao banquete do Carregado. Mas foi comigo para um cerro fronteiro à estação de Alhandra ver a passagem do comboio (….). Finalmente, avistámos ao longe um fumozinho branco, na frente de uma fita escura que lembrava uma serpente a avançar devagarinho.

Era o comboio? Quando se aproximou, vimos que trazia menos carruagens do que supúnhamos. O comboio parou por um momento na estação, de onde se ergueram girândolas estrondosas de foguetes (…). (…) Só no dia seguinte ouvimos o meu pai contar as várias peripécias dessa jornada de inauguração. A máquina (…) não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram; e fora-as largando pelo caminho. Creio que se o Carregado fosse mais longe e a manter-se uma tal proporção, chegava lá a máquina sozinha ou parte dela. (…) (…) Meu pai passou para a carruagem real, na qual chegou ao Carregado, onde assistiu aos festejos e comeu lautamente, porque o banquete era farto “. Com esta inauguração, a máquina a vapor substitui as faluas do Tejo, e, gradualmente, os serviços regulares das carreiras da mala-posta. O Carregado tornou-se numa povoação importante pele sua situação no cruzamento da estrada de Lisboa para Santarém com a estrada para o Cercal e Caldas da Rainha.

O Carregado em números

habitantes
0
eleitores
0
área
0 Km2

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