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Freguesia de Cadafais

A aldeia de Cadafais

A aldeia de Cadafais fica situada junto ao vale aluvionar do Rio Grande da Pipa, no local onde este recebe o afluente da Ribeira de Santana.

Zona rica do ponto de vista agrícola, aí se localizam algumas quintas de nomeada. A seu respeito escrevia-se em 1873: “…seu solo é em parte montanhoso e em parte planície, de uma fertilidade mediana, mas produzindo um vinho bastante afamado que, no princípio deste século, se vendia nos mercados estrangeiros pelo nome de Cadafaes.

Refugidos

Igreja Matriz Cadafais

Capitel Romano Cadafais

Alguns dados históricos…

Igreja Matriz

A igreja matriz encontra-se em lugar um pouco afastado do centro da povoação. A sua localização aqui prende-se com uma velha lenda que conta que Nossa Senhora aparecera num zambujeiro neste mesmo local. De então para cá se construíram e reconstruíram vários templos. Edificada talvez nos começos do século XVI – como parecem querer comprovar os restos de um pórtico manuelino hoje colados a um muro próximo – foi a capela de Nossa Senhora das Candeias, ou Nossa Senhora do Zambujeiro, orago original da freguesia.

A actual igreja matriz é de construção recente. A antiga era um edifício vasto, de arquitectura simples, que foi construído em 1550 por Vasco de Carvalho. Sofreu várias restaurações e reconstruções, das quais a mais importante em 1680. Na parede dessa igreja foram em 1855 encontradas duas lápides romanas, uma da sepultura de Terêncio Pernício, dedicada por sua mãe, Júlia Festina, e outra da sepultura de Marciano Fabrício, filho de Caio Marciano, dedicada por Severina Florila. Estas lápides fazem supor a existência de uma povoação romana próximo daquele local, de que a igreja aproveitou alguns materiais.

Heráldica e Simbologia

De amarelo, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.

Escudo de verde, dois capitéis coríntios de prata e uma taça de ouro bordejada de púrpura com cachos de uvas folhados, do mesmo metal, tudo bem ordenado. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas : CADAFAIS - ALENQUER.

Para representar a agricultura, Como produção agrícola, destaca-se pela fama, a uva de mesa branca, que de há décadas a freguesia exporta para os grandes centros.

A freguesia de Cadafais tem sido fértil a descoberta de monumentos que atestam a presença romana. Destacam-se os cipos com longas inscrições gravadas e dois maravilhosos capiteis de coluna.

A prova da importância da produção da uva de mesa, é, uma taça delicadamente trabalhada e com inscrições gravada, taça oferecida por sua majestade El Rei D. Manuel II no ano de 1908, a um dos produtores de uva de mesa, como 1.º prémio de exportação de uva.

Alguns dados históricos…

Refugidos

Para Guilherme Henriques, a mais verosímil das suposições propostas pela tradição para a origem deste lugar, é a de que terá tirado o nome dos mouros que nele se refugiaram, após a tomada de Alenquer, por D. Afonso Henriques, aproveitando-se das regalias que este monarca lhes concedeu, em 1180. Tal como para Cadafais, a primeira notícia que este autor tem do lugar é a que se refere às chuvas e terramoto ocorridos em 1435 que lhe causaram graves prejuízos. Entre estes conta-se a destruição pelas cheias da Azenha dos Refugidos que se andava reedificando, facto que para Henriques é prova da antiguidade do lugar.

Vou narrar o que me lembra do solene dia da inauguração que, enfim, chegou. Minha mãe não quis ir ao banquete do Carregado. Mas foi comigo para um cerro fronteiro à estação de Alhandra ver a passagem do comboio (….). Finalmente, avistámos ao longe um fumozinho branco, na frente de uma fita escura que lembrava uma serpente a avançar devagarinho.

Mas se o atual lugar de Refugidos surgiu na Idade Média, são abundantes os testemunhos de ocupações pré-históricas. Hipólito Cabaço explorou as imediações do lugar em 1932, localizando várias estações (Gruta dos Refugidos, Vale da Golfa, Caverna da Estrada), onde recolheu abundante espólio dos períodos paleolítico e eneolítico, paleontológicos e antropológicos, hoje dividido pelos museus de Alenquer (que tem o seu nome) e da Faculdade de Ciências do Porto. Logo no ano seguinte à descoberta, em 1933, Alfredo de Athayde publicou ossadas pré-históricas da gruta dos Refugidos.

Cadafais em números

habitantes
0
eleitores
0
área
0 Km2

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